quinta-feira, março 31

Sono

Estonteante cenário
O sono assola meus olhos

Os pensamentos, apesar disso, sólidos
Estranha memória desmemorizada
Arcada por penumbras de uma vida passada
Com peso, simples carga
Às vezes não tão simples assim
Rodeia a ama e sua janela
Parece estar sempre a espera
Amar o suficiente e a espera

Espera no modo de dizer
Cabe em mim, o ser

Já basta, estonteante sono!
Venceu!
Desarmada... vou-me.

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